Para combater a crise? Compro português claro.

Foi ao ler um dos blogs que leio frequentemente (e gosto muito) que pensei: "isto não está bem, é precisamente isto que não devemos fazer."

O blog sugeria ficar algum tempo sem fazer compras (daquelas que as mulheres gostam de fazer claro, tipo roupa e acessórios...) e a sugestão nada tinha a ver com a crise note-se.

Se a ideia de ficar sem comprar nada não me agradou logo à partida (sim porque eu sou uma moça que gosta de comprar uma coisita ou outra, umas sandálias ou uma malinha mais dão sempre jeito e não estorvam nada) pior foi quando pensei nas consequências que estas "pausas nas compras" podem ter na economia nacional.  

Se deixarmos de consumir, deixamos de ter necessidade de produzir logo deixamos de precisar dos produtores e dos vendedores, isso significa mais desemprego e mais necessidade de importar. 

Eu não vou deixar de consumir, mas a verdade é uma, na minha casa só entra produto nacional (e atenção que muita roupa da zara e do grupo inditex é produzida em Portugal). 

Desde os bens de primeira necessidade ao mais supérfluos, a partir de agora só consumo português.

Está decidido, aderi ao movimento 560 (ora vão lá ver, vão, demora um minuto).  Só assim conseguimos fazer crescer a economia, melhorar a agricultura e com a qualidade adquirida da experiência vêm as exportações para equilibrar a balança. 

Os mercados estão cheios de produtos nacionais de qualidade muito superior aos importados.

 'Bora lá aderir também?