Sim houve um acidente grave e um jovem famoso está mal. Mas não é disso que vou falar.
Acidentes e coisas más acontecem a toda a hora e infelizmente o pior de tudo acaba por ser a forma como "passam" as notícias.
Ainda há um ano vivi uma situação muito parecida, não resultou de um acidente mas de um incidente e foi igualmente difícil de ultrapassar (ainda não é fácil mas a força e quem sabe algo mais acabaram por fazer com que tudo corra. Devagar, e com surpresas boas as coisas acabam por se encaminhar). O pior de tudo é a forma como as noticias passam.
É inacreditável como em pouco tempo no telefone caem chamadas de gente que há muito não dava sinal. É inacreditável como as pessoas ganham lata de ligar e perguntar as coisas mais absurdas, só para confirmar a desgraça dos outros.
Fala-se de tudo, inventa-se tudo e mais alguma coisa e as pessoas teimam em confundir a sedação com diagnósticos de "morte cerebral". E assim se espalham notícias que causam na família e amigos um impacto extremamente negativo e uma sensação de que estão a "desconstruir" aquilo que lutam por acreditar minuto a minuto.
Sei o que é passar dias (e noites) sentada num banco à porta dos cuidados intensivos ou do Bloco e ver gente a passar e a correr sem dizerem nada, apenas a olhar, ou a desviar o olhar e a rezarem por dentro para que não lhes perguntemos nada.
Sei o que é ver uma família lavada em lágrimas e ter a noção que estas coisas acontecem a todos, mesmo aos nossos amigos que sempre partilharam vivências e estiverem sempre ali ao pé.
Sei qual é a sensação do "não pode ser isto não é verdade" e sei que realmente se perde o chão muito rapidamente.
Seja conhecido ou desconhecido acho que é fundamental haver respeito, pela pessoa e pela família e acima de tudo não especular. Infelizmente, quanto mais grave mais sensacionalista. As pessoas só se esquecem é que isto é uma bola... e pode passar por qualquer um...
Acidentes e coisas más acontecem a toda a hora e infelizmente o pior de tudo acaba por ser a forma como "passam" as notícias.
Ainda há um ano vivi uma situação muito parecida, não resultou de um acidente mas de um incidente e foi igualmente difícil de ultrapassar (ainda não é fácil mas a força e quem sabe algo mais acabaram por fazer com que tudo corra. Devagar, e com surpresas boas as coisas acabam por se encaminhar). O pior de tudo é a forma como as noticias passam.
É inacreditável como em pouco tempo no telefone caem chamadas de gente que há muito não dava sinal. É inacreditável como as pessoas ganham lata de ligar e perguntar as coisas mais absurdas, só para confirmar a desgraça dos outros.
Fala-se de tudo, inventa-se tudo e mais alguma coisa e as pessoas teimam em confundir a sedação com diagnósticos de "morte cerebral". E assim se espalham notícias que causam na família e amigos um impacto extremamente negativo e uma sensação de que estão a "desconstruir" aquilo que lutam por acreditar minuto a minuto.
Sei o que é passar dias (e noites) sentada num banco à porta dos cuidados intensivos ou do Bloco e ver gente a passar e a correr sem dizerem nada, apenas a olhar, ou a desviar o olhar e a rezarem por dentro para que não lhes perguntemos nada.
Sei o que é ver uma família lavada em lágrimas e ter a noção que estas coisas acontecem a todos, mesmo aos nossos amigos que sempre partilharam vivências e estiverem sempre ali ao pé.
Sei qual é a sensação do "não pode ser isto não é verdade" e sei que realmente se perde o chão muito rapidamente.
Seja conhecido ou desconhecido acho que é fundamental haver respeito, pela pessoa e pela família e acima de tudo não especular. Infelizmente, quanto mais grave mais sensacionalista. As pessoas só se esquecem é que isto é uma bola... e pode passar por qualquer um...
Gosto :)
ResponderEliminarSabes Verniz, a comunicação social nao tm qualquer tipo de princípios... O que interessa é vender, e isto porque as pessoas têm um prazer sádico em saber pormenores sobre a desgraça dos outros...
ResponderEliminarNão percebo isso, não percebo como se acredita em tudo o que vem no jornal ou na net, quando os próprios médicos ainda mantêm o prognóstico como reservado!
Mas as pessoas querem mais... Querem saber como aconteceu, poruê, de quem era o carro, se perdeu massa cerebral ou não...
Ouvi este tipo de perguntas entre colegas à hora do almoço, enquanto pensava o quão relevante isso é para a vida dos outros...
xoxo
Lux
Sem dúvida!!
ResponderEliminarÉ mal geral! Quem publica e quem compra! Uma alimenta a outra. :-o
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